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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Teoria das Cordas
Teoria das Cordas
Alguma vez você viveu uma experiência, em que teve a sensação de ter mais alguém em sua casa, mas apenas pensou: “não quero saber” e simplesmente esqueceu? Algumas vezes, o medo do desconhecido parece ser a melhor opção, em vez de enfrentar o perigo real e concreto. Normalmente, não é nada, entretanto, algumas vezes, por exemplo, eu poderia jurar que um móvel tinha mudado de lugar, mas talvez fossem apenas truques desconcertantes da memória.
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IrkonBRAdicionada por IrkonBR
Mas, e quando acontece algo que realmente te impressiona? Você fugiria? Ignoraria?
Segunda-feira passada era um dia normal. Acordei, escovei os dentes e vesti o uniforme escolar... Todo o ritual matinal. Parecia um dia comum, como qualquer outro. Até que as vi. As cordas.
Haviam três ou quatro cordas grossas no meu quarto. Cruzavam entre as paredes da minha casa, uma estava amarrada à porta. Não havia como eu não ter percebido elas antes, certamente teria tropeçado nelas ou coisa assim. Estavam amarradas em ganchos nas paredes, os quais não existiam há alguns segundos.
Ninguém entrou no meu quarto enquanto eu estava nele, e muito menos fez isso. Era cedo e eu estava acordando. Então, eu simplesmente ignorei o que vi, desamarrei as cordas e fui para a escola.
Contudo, as coisas ficaram mais estranha. Fora de minha casa, haviam centenas delas, atadas entre as casas, ao redor dos carros, através das ruas... Isso deveria ser uma pegadinha. Algum desses programas estúpidos de câmera escondida. Certamente disseram às pessoas que se escondessem e amarraram as cordas nos objetos. Com um pouco de medo, continuei meu caminho. No ônibus, todos, exceto eu, estavam amarrados à porta. Na escola, grupos de amigos estavam amarrados uns aos outros e os professores amarrados em suas mesas. O que me estranhava nestes momentos, era por que haviam me deixado fora da pegadinha.
Quando minha amiga Lucy sentou ao meu lado, na primeira aula, ela simplesmente pôs a bolsa nas minhas pernas e descansou o queixo sobre a mão, olhando pela janela.
- Oi Lucy!
Nenhuma resposta.
- Vamos, não acredito que você está nisso também.
Ela suspirou e começou a pegar os livros em sua bolsa. Todos os livros estavam amarrados à suas mãos. Me irritei e arranquei a corda de um livro. Me pareceu que ela não notou, e simplesmente deixou que o livro caísse no chão.
Me abaixei, colocando o livro novamente em sua classe. Ela não se deu conta.
- Ah, ok, como vamos fazer? – disse-lhe sorrindo, tratando de parecer entrar na brincadeira, mas, na verdade, estava tentando esconder meu nervosismo. Então, desesperado, arranquei todos os fios amarrados em sua mão. Lucy piscou, e então me olhou.
- Nossa, Caz! Você é um ninja ou o quê?
- Estou sentado aqui há 10 minutos. – Lhe sorri, aliviado que ela tinha me notado.
- De onde surgiram todos estes fios? – Me disse, parecendo nota-los pela primeira vez.
- Pensei que estavam brincando... – Lhe disse.
Lucy levantou, foi até o canto da sala e ninguém pareceu notar sua presença.
- Não estavam aqui há alguns minutos! Você também os vê?! – Pelo seu tom, era claro que ela estava assustada.
- Não. Por acaso você... - Fui interrompido pela professora batendo a porta. Todos, exceto Lucy e eu, murmuraram “Bom dia” e, ainda assim, ninguém parecia notar nossa presença.
- As pessoas estão me ignorando o dia inteiro. – Disse à Lucy, antes de me dirigir à professora: - Ei! Estúpida! Não sabe ensinar nem um cachorro!
Nenhuma reação.
- Estou farta de todas essas porcarias! – Lucy jogou algumas cordas para o lado e saiu da sala. Lhe segui e, surpresa! Ninguém notou.
Por um momento, vagamos pelos corredores, entrando e saindo das salas. Cada vez que desamarrávamos a corda de algum livro ou cadeira de alguém, era como se, de repente, aquilo não tivesse mais importância para aquela pessoa. Como se não existisse.
Lhe mostrei a rua. Havia mais cordas do que pela manhã. Quase o dobro. Com cuidado, caminhamos um pouco, afastando as cordas. Não é uma grande coisa, eu sei, mas o que você faria nessa situação? Como disse, o medo do desconhecido, algumas vezes, parece ser a opção mais segura. Em algumas ocasiões, sugeri que nos amarrássemos a alguma coisa. Lucy negou-se. Ela estava aterrorizada.
Na lanchonete, pegamos dois sanduíches e bebidas da geladeira. Encontramos uma mesa, desamarramos todas as cordas que estavam nas cadeiras e nos sentamos. Estávamos em silêncio, ambos bastante assustados, ambos distraindo um ao outro, ambos observando as pessoas na lanchonete, completamente amarradas.
Depois de 20 minutos, Lucy falou:
- Olhe, ela vai pegar um sanduíche.
Apontou para uma mulher que estava no fundo da lanchonete. E assim foi: ela caminhou até o refrigerador e pegou o sanduíche, que estava amarrado em sua mão.
- Ela pagará por ele e sairá.
E assim foi, ela foi ao balcão, pagou e foi embora.
- Como você sabia disso, Lucy? – Indaguei, confuso.
- É só olhar para as cordas, elas estão amarradas aos lugares que as pessoas vão e ao que irão pegar ou fazer. – Respondeu Lucy.
- Isso é horrível! – Disse – Vamos embora, por favor.
Lá fora, não era melhor. Todo mundo simplesmente seguia as cordas. Lucy disse que queria ir para casa dormir, e acordar disso. Disse-lhe que tudo bem e a acompanhei até sua casa. Ela vivia a 10 minutos dali.
Quando chegamos em sua rua, Lucy parou abruptamente, com a boca aberta.
- O que foi agora? – Lhe disse.
- Olha. – Apontou para a casa de um de seus vizinhos.
O vi claramente. E levarei esta visão até minha morte. Era um pequeno duende, de talvez meio metro de altura, caminhando com os nós dos dedos no chão, quase como um macaco. Tinha olhos enormes e amarelos, que tomavam quase metade do seu rosto, e não tinha boca, ou nenhuma outra característica facial. Carregava consigo um martelo e um rolo de corda, que deixava desenrolar atrás dele.
Caminhava rápida e silenciosamente, desde a porta principal da casa até a caixa de correio. Parou, martelou uma estaca ao lado da caixa e amarrou a corda ali. Virou-se em direção a onde estávamos e se deteve quando nos viu. Nos olhava com assombro e curiosidade. Quase poderia dizer que ele estava mais assustado que nós. Então, nos fez um sinal com sua pequena mão.
Olhei para Lucy, mas ela sequer piscava. Virei para a criatura, que me olhava fixamente.
Me aproximei dele. Com temor, reduzi pouco a pouco a distância entre nós. Esse não era o medo do desconhecido, mas sim, medo daquela pequena criatura. Quando estávamos a um metro de distância um do outro, ele me estendeu a mão.
- Hum. Oi. – Lhe toquei e ele moveu sua cabeça em aprovação, piscando seus enormes olhos amarelos.
- É você o responsável pelas cordas? – Assentiu com a cabeça. Chamei Lucy, mas ela não quis mover-se de onde estava.
- Há mais seres como você? – Assentiu outra vez. Queria lhe perguntar mais coisas, como o que ele era, de onde vinha... Mas parecia que estava preso a perguntas de “sim” e “não”.
- Nós temos vontade própria? Me olhou fixamente, quase triste. De imediato, me senti mal e não pude suportar olhar mais para o pequeno monstro. Peguei Lucy pela mão, ela tinha escutado tudo, e nos sentamos enquanto ela encostava sua cabeça em mim.
- Vamos.
Entramos em sua casa e lhe fiz uma xícara de chá. Quando a encontrei na sala, ela havia desamarrado seu cachorro, e estava abraçada com ele, chorando. Deixei o chá de lado e me sentei junto dela.
- Vou dormir. – Murmurou de repente e, em menos de um minuto, estava dormindo. Essa opção começou a soar muito bem, e minhas pálpebras começaram a pesar.
Deitei na almofada e a última coisa que escutei antes de cair no sono, foi o barulho de vários pezinhos perto de mim. No dia seguinte me senti muito melhor, como se tudo tivesse sido um sonho. A mãe de Lucy me acordou, perguntando o que eu estava fazendo, dormindo em sua casa sem permissão. No final, nos preparou um café da manhã.
Durante o café da manhã, Lucy me perguntou por que estava pálido e nervoso. Olhei para ela e sorri, murmurando algo sobre dor de cabeça. Mas a verdade é que tinha medo. Muito medo. Eu não via corda alguma e me perguntava se minhas ações eram realmente minha vontade.
Suicídio de Lula Molusco.
Suicídio de Lula Molusco.
Quero começar dizendo que se você quer uma resposta no final, prepare-se para ficar desapontado. Não há resposta. Eu era um residente nos Estúdios da Nickelodeon em 2005, por causa da minha graduação em animação. Eu não era pago, claro, a maioria dos residentes não são, mas tive algumas vantagens além do aprendizado.Para os adultos não é grande coisa, mas a maioria das crianças na época se matariam por isso, já que trabalhava com editores e animadores, eu conseguia ver os novos episódios dias antes de serem lançados.Vou direto ao assunto sem maiores detalhes desnecessários; recentemente eles haviam criado o filme do Bob Esponja e todos os funcionários estavam sem criatividade, então demorava mais para começar a nova temporada. Mas o atraso durou mais ainda por causa de uma virada inesperada. Teve um problema com a premier da 4ª temporada que fez com que tudo e todos parassem por alguns meses. Eu e mais dois residentes estavámos na sala de edição juntamente com os chefes de animação e os editores de som para os ajustes finais. Nós recebemos uma cópia do que seria o episódio “Medo de Hambúrger de Siri” e nos juntamos em frente à televisão para assistir.Os animadores geralmente colocavam títulos engraçados, numa espécie de piada interna entre nós, já que a animação ainda não estava finalizada (Títulos como “Como o Sexo Não Funciona” ao invés de “Nana Neném, Conchinha”, quando Bob Esponja e Patrick adotam um filhote de ostra), nada particularmente engraçado. Então quando lemos o título “O Suicídio do Lula Molusco” não pensamos em nada além de que seria uma piada mórbida. Um dos residentes até riu do título. A música tema tocava normalmente. A história começava com Lula Molusco praticando com sua clarineta, tocando algumas notas ruins como sempre. Ouvimos Bo Esponja rindo do lado de fora e Lula Molusco pára, gritando para o outro ficar calado, já que teria um concerto naquela noite e ele precisava praticar. Bob Esponja diz okay e vai visitar Sandy com o Patrick. As bolhas de mudança de cena aparecem e vemos o final do concerto de Lula Molusco. É quando as coisas começam a ficar estranhas. Enquanto toca, alguns frames começam a se repetir, mas o som não (nesse ponto, o som já está sincronizado com a animação, então, sim, isso não é comum) mas quando ele pára de tocar, o som termina naturalmente, como se o corte (N/T: Quando ele parou de tocar) não tivesse acontecido. Há um leve murmuro na platéia antes de começarem a vaiarem-o. Não uma vaia normal de desenho que se ouve normalmente, podia-se ouvir malícia nela. Lula Molusco aparece em tela cheia, e ele está visivelmente assustado. O corte vai para a platéia, com Bob Esponja ao centro, e ele também está vaiando, coisa que nunca faria. E não é a única coisa estranha; o mais esquisito era que todos possuíam olhos hiper-realísticos, super detalhados, com as pupilas vermelhas. Não eram imagens de olhos de pessoas reais, mas era algo mais real que CGI .Alguns de nós nos encaramos, obviamente confusos, mas já que não éramos os roteiristas, não questionamos ainda como aquilo poderia afetar às crianças. A cena muda para Lula Molusco, sentado na beira de sua cama, parecendo desesperado. A vista da janela de seu quarto mostra o céu noturno, então não se passou muito tempo depois do concerto. O que mais incomodava era que não havia som. Literalmente sem som. Era como se tivessem desligado os auto-falantes da sala, embora estivessem funcionando perfeitamente.Lula Molusco só estava sentado lá, piscando, envolto em silêncio por 30 segundos, então ele começou a soluçar baixinho. Ele colocou suas mãos (tentáculos) sobre seus olhos e começou a chorar silenciosamente por um minuto ou mais, tudo isso enquanto o som de fundo ia aumentando devagar, tornando-se nada mais que um som bem difícil de distinguir. Parecia mais como uma brisa passando por uma floresta. A tela lentamente começou a se aproximar de seu rosto. Quando digo devagar, quero dizer que só se pode notar a aproximação se você olhar as cenas separadamente.Seus soluços aumentam, cada vez mais cheios de dor e raiva. A tela treme um pouco, como se fosse torcida, por alguns segundos e depois volta a o normal. O som de vento-através-das-árvores fica cada vez mais alto e mais severo, como se uma tempestade estivesse se aproximando. A parte mais estranha era o som e os soluços do Lula Molusco. Eram tão reais, como se o som não viesse dos auto-falantes. O som do estúdio já era de boa qualidade, então eles não possuíam um equipamento tão avançado a ponto de produzir um som daqueles. Além do som do vento e dos soluços, bem baixo, podia-se ouvir um som parecido com o de risadas. Vinha em intervalos aleatórios e não durava mais que um segundo, então demorava para percebê-lo (assistimos ao episódio duas vezes, então me perdoe se algumas coisas soam muito específicas, mas eu tive bastante tempo para analisá-las). Depois de 30 segundos disso, a tela embaçou e tremeu violentamente, e alguma coisa apareceu rapidamente nela, como se um único quadro tivesse sido trocado. O animador principal pausou e voltou quadro a quadro. O que vimos era horrível.Era a foto de uma criança morta. Ele não tinha mais do que 6 anos. O rosto estava desfigurado e ensanguentado, um olho estava pendurado para fora de seu rosto contorcido. Ele estava nu, exceto pela roupa de baixo, seu estômago fora aberto violentamente, e suas entranhas jaziam ao seu lado.Ele esteva deitado em uma espécie de pavimento, provavelmente uma estrada. A parte mais assustadora era a sombra do foto grado. Não havia fita de isolamento, nem marcadores de evidência, e o ângulo era totalmente diferente daqueles para foto policial. Parecia que o fotógrafo era a pessoa responsável pela morte da criança. Nós estávamos, obviamente, mortificados, mas continua-nos, esperando que fosse apenas uma piada doentia. A tela voltou para Lula Molusco, ainda soluçando, mas mais alto que antes, e metade de seu corpo aparecia na tela agora.Algo parecido com sangue escorria de seus olhos. O sangue também era hiper-realista, parecia que você podia tocá-lo e senti-lo nos dedos. O vento agora soava como se um vendaval açoitasse a floresta; havia até o som de galhos se partindo. A risada, um barítono profundo, aparecia em intervalos maiores e durava mais.Depois de 20 segundos, a tela tremeu novamente e mostrou um único frame diferente. O editor estava relutante em voltar a cena, todos nós estávamos, mas sabíamos que tínhamos que fazer.Dessa vez a foto era do que parecia ser uma garotinha, não muito mais velha que a primeira criança. Ela estava deitada de barriga pra baixo, em uma poça de sangue. Seu olho esquerdo estava saltado para fora da órbita e ela estava nua, exceto pela roupa de baixo. Suas entranhas estavam empilhadas sobre um corte em suas costas.Novamente o corpo estava na rua, e a sombra do fotógrafo era visível, muito similar no tamanho na forma vistos na primeira foto. Eu me segurei para não vomitar, e outra residente, a única mulher da sala, saiu correndo. O episódio continuou. 5 segundos após a segunda foto ter aparecido, Lula Molusco ficou em silêncio, como quando essa cena toda começara.Ele abaixou seus tentáculos e seus olhos estavam hiper-realistas, como os dos outros no começo do episódio. Eles sangravam, estavam injetados, e pulsavam. Ele apenas encarou a tela, como se assistisse ao espectador. Depois de 10 segundos, ele começou a soluçar novamente, dessa vez não cobrindo seus olhos. O som era profundo e alto, e agora estava misturado à gritos, o que era ainda mais amedrontador. Lágrimas e sangue corriam por sua face pesadamente. O som de vento voltara, assim como a voz que ria, e dessa vez a próxima foto que aparecera durou por cinco quadros. O animador conseguiu parar a cena no quarto quadro. Dessa vez a foto era de um garoto, da mesma idade da criança da foto anterior, mas dessa vez a cena era diferente: As entranhas estavam sendo puxadas para fora de um corte no estômago por uma mão grande. O olho direto estava pendurado, sangue jorrava dele.O animador continuou. Era difícil de acreditar, mas a foto seguinte era a mesma, mas havia algo de diferente nela, algo que não conseguíamos perceber exatamente. O animador voltou para o primeiro quadro e os acelerou. Eu vomitei no chão e os editores de animação e som ficaram mortificados com o que viram.Os cinco quadros, quando acelerados juntos, pareciam quadros de um vídeo. Podíamos ver a mão lentamente erguer as tripas da criança, vimos os olhos dela focarem-se em seus assassino, nós até vimos, em dois frames, a criança piscar.O diretor de edição de som nos mandou parar, ele tinha que ligar para o criador da série e mandá-lo ver aquilo. Mr. Hillenburg chegou depois de 15 minutos. Ele estava confuso com o porquê de ter sido chamado ali, o editor continuou o episódio. Após aqueles quadros terem passado, toda a gritaria e todo som parara novamente. Lula Molusco estava apenas encarando o espectador, seu rosto estava na tela toda, ficou por três segundos.A cena afastou-se e aquela voz profunda disse “FAÇA”. Podemos ver uma arma nas mãos de Lula Molusco.Imediatamente ele coloca a arma em sua boca e puxa o gatilho. Sangue e cérebro bem realistas espalharam-se na parede atrás dele e em sua cama, ele voou para trás com a força do tiro.Os últimos cinco segundos do episódio mostrava seu corpo na cama, um olho pendurava-se para fora do que restava de sua cabeça, encarando o nada. Então o episódio acabou. Mr. Hillenburg obviamente ficou furioso com aquilo. Ele imediatamente quis saber o que diabos estava acontecendo. Muitas pessoas já haviam deixado a sala àquela altura, então apenas alguns de nós assistimos ao episódio novamente.Ver o episódio mais uma vez apenas colaborou para fixar mais ainda tudo na minha mente e me causar pesadelos terríveis. Me arrependo de ter ficado. A única teoria em que conseguimos pensar foi que o arquivo fora editado por alguém ligado ao estúdio de desenho. O CTO (N/T: Não sei o que pode ser =( ) foi chamado para analisar o que aconteceu.A análise mostrou que o episódio estava editado sobre um novo material, entretanto, o timestamp (N/T: Sequencia de números que mostra a data e/ou a hora em que um certo evento aconteceu) mostrava que a edição havia acontecido apenas 24 segundos antes de começarmos a ver o episódio. Todo o equipamento foi examinado por softwares e hardwares estrangeiros, assim como as falhas, como se o timestamp pudesse ter sido corrompido. Mas tudo parecia normal. Não sabemos o que aconteceu, ninguém sabe. Uma investigação ocorreu para tentar descobrir a origem das fotos, mas nada foi revelado. Nenhuma das crianças foi identificada, e nenhuma prova foi coletada dos materiais.
Quero começar dizendo que se você quer uma resposta no final, prepare-se para ficar desapontado. Não há resposta. Eu era um residente nos Estúdios da Nickelodeon em 2005, por causa da minha graduação em animação. Eu não era pago, claro, a maioria dos residentes não são, mas tive algumas vantagens além do aprendizado.Para os adultos não é grande coisa, mas a maioria das crianças na época se matariam por isso, já que trabalhava com editores e animadores, eu conseguia ver os novos episódios dias antes de serem lançados.Vou direto ao assunto sem maiores detalhes desnecessários; recentemente eles haviam criado o filme do Bob Esponja e todos os funcionários estavam sem criatividade, então demorava mais para começar a nova temporada. Mas o atraso durou mais ainda por causa de uma virada inesperada. Teve um problema com a premier da 4ª temporada que fez com que tudo e todos parassem por alguns meses. Eu e mais dois residentes estavámos na sala de edição juntamente com os chefes de animação e os editores de som para os ajustes finais. Nós recebemos uma cópia do que seria o episódio “Medo de Hambúrger de Siri” e nos juntamos em frente à televisão para assistir.Os animadores geralmente colocavam títulos engraçados, numa espécie de piada interna entre nós, já que a animação ainda não estava finalizada (Títulos como “Como o Sexo Não Funciona” ao invés de “Nana Neném, Conchinha”, quando Bob Esponja e Patrick adotam um filhote de ostra), nada particularmente engraçado. Então quando lemos o título “O Suicídio do Lula Molusco” não pensamos em nada além de que seria uma piada mórbida. Um dos residentes até riu do título. A música tema tocava normalmente. A história começava com Lula Molusco praticando com sua clarineta, tocando algumas notas ruins como sempre. Ouvimos Bo Esponja rindo do lado de fora e Lula Molusco pára, gritando para o outro ficar calado, já que teria um concerto naquela noite e ele precisava praticar. Bob Esponja diz okay e vai visitar Sandy com o Patrick. As bolhas de mudança de cena aparecem e vemos o final do concerto de Lula Molusco. É quando as coisas começam a ficar estranhas. Enquanto toca, alguns frames começam a se repetir, mas o som não (nesse ponto, o som já está sincronizado com a animação, então, sim, isso não é comum) mas quando ele pára de tocar, o som termina naturalmente, como se o corte (N/T: Quando ele parou de tocar) não tivesse acontecido. Há um leve murmuro na platéia antes de começarem a vaiarem-o. Não uma vaia normal de desenho que se ouve normalmente, podia-se ouvir malícia nela. Lula Molusco aparece em tela cheia, e ele está visivelmente assustado. O corte vai para a platéia, com Bob Esponja ao centro, e ele também está vaiando, coisa que nunca faria. E não é a única coisa estranha; o mais esquisito era que todos possuíam olhos hiper-realísticos, super detalhados, com as pupilas vermelhas. Não eram imagens de olhos de pessoas reais, mas era algo mais real que CGI .Alguns de nós nos encaramos, obviamente confusos, mas já que não éramos os roteiristas, não questionamos ainda como aquilo poderia afetar às crianças. A cena muda para Lula Molusco, sentado na beira de sua cama, parecendo desesperado. A vista da janela de seu quarto mostra o céu noturno, então não se passou muito tempo depois do concerto. O que mais incomodava era que não havia som. Literalmente sem som. Era como se tivessem desligado os auto-falantes da sala, embora estivessem funcionando perfeitamente.Lula Molusco só estava sentado lá, piscando, envolto em silêncio por 30 segundos, então ele começou a soluçar baixinho. Ele colocou suas mãos (tentáculos) sobre seus olhos e começou a chorar silenciosamente por um minuto ou mais, tudo isso enquanto o som de fundo ia aumentando devagar, tornando-se nada mais que um som bem difícil de distinguir. Parecia mais como uma brisa passando por uma floresta. A tela lentamente começou a se aproximar de seu rosto. Quando digo devagar, quero dizer que só se pode notar a aproximação se você olhar as cenas separadamente.Seus soluços aumentam, cada vez mais cheios de dor e raiva. A tela treme um pouco, como se fosse torcida, por alguns segundos e depois volta a o normal. O som de vento-através-das-árvores fica cada vez mais alto e mais severo, como se uma tempestade estivesse se aproximando. A parte mais estranha era o som e os soluços do Lula Molusco. Eram tão reais, como se o som não viesse dos auto-falantes. O som do estúdio já era de boa qualidade, então eles não possuíam um equipamento tão avançado a ponto de produzir um som daqueles. Além do som do vento e dos soluços, bem baixo, podia-se ouvir um som parecido com o de risadas. Vinha em intervalos aleatórios e não durava mais que um segundo, então demorava para percebê-lo (assistimos ao episódio duas vezes, então me perdoe se algumas coisas soam muito específicas, mas eu tive bastante tempo para analisá-las). Depois de 30 segundos disso, a tela embaçou e tremeu violentamente, e alguma coisa apareceu rapidamente nela, como se um único quadro tivesse sido trocado. O animador principal pausou e voltou quadro a quadro. O que vimos era horrível.Era a foto de uma criança morta. Ele não tinha mais do que 6 anos. O rosto estava desfigurado e ensanguentado, um olho estava pendurado para fora de seu rosto contorcido. Ele estava nu, exceto pela roupa de baixo, seu estômago fora aberto violentamente, e suas entranhas jaziam ao seu lado.Ele esteva deitado em uma espécie de pavimento, provavelmente uma estrada. A parte mais assustadora era a sombra do foto grado. Não havia fita de isolamento, nem marcadores de evidência, e o ângulo era totalmente diferente daqueles para foto policial. Parecia que o fotógrafo era a pessoa responsável pela morte da criança. Nós estávamos, obviamente, mortificados, mas continua-nos, esperando que fosse apenas uma piada doentia. A tela voltou para Lula Molusco, ainda soluçando, mas mais alto que antes, e metade de seu corpo aparecia na tela agora.Algo parecido com sangue escorria de seus olhos. O sangue também era hiper-realista, parecia que você podia tocá-lo e senti-lo nos dedos. O vento agora soava como se um vendaval açoitasse a floresta; havia até o som de galhos se partindo. A risada, um barítono profundo, aparecia em intervalos maiores e durava mais.Depois de 20 segundos, a tela tremeu novamente e mostrou um único frame diferente. O editor estava relutante em voltar a cena, todos nós estávamos, mas sabíamos que tínhamos que fazer.Dessa vez a foto era do que parecia ser uma garotinha, não muito mais velha que a primeira criança. Ela estava deitada de barriga pra baixo, em uma poça de sangue. Seu olho esquerdo estava saltado para fora da órbita e ela estava nua, exceto pela roupa de baixo. Suas entranhas estavam empilhadas sobre um corte em suas costas.Novamente o corpo estava na rua, e a sombra do fotógrafo era visível, muito similar no tamanho na forma vistos na primeira foto. Eu me segurei para não vomitar, e outra residente, a única mulher da sala, saiu correndo. O episódio continuou. 5 segundos após a segunda foto ter aparecido, Lula Molusco ficou em silêncio, como quando essa cena toda começara.Ele abaixou seus tentáculos e seus olhos estavam hiper-realistas, como os dos outros no começo do episódio. Eles sangravam, estavam injetados, e pulsavam. Ele apenas encarou a tela, como se assistisse ao espectador. Depois de 10 segundos, ele começou a soluçar novamente, dessa vez não cobrindo seus olhos. O som era profundo e alto, e agora estava misturado à gritos, o que era ainda mais amedrontador. Lágrimas e sangue corriam por sua face pesadamente. O som de vento voltara, assim como a voz que ria, e dessa vez a próxima foto que aparecera durou por cinco quadros. O animador conseguiu parar a cena no quarto quadro. Dessa vez a foto era de um garoto, da mesma idade da criança da foto anterior, mas dessa vez a cena era diferente: As entranhas estavam sendo puxadas para fora de um corte no estômago por uma mão grande. O olho direto estava pendurado, sangue jorrava dele.O animador continuou. Era difícil de acreditar, mas a foto seguinte era a mesma, mas havia algo de diferente nela, algo que não conseguíamos perceber exatamente. O animador voltou para o primeiro quadro e os acelerou. Eu vomitei no chão e os editores de animação e som ficaram mortificados com o que viram.Os cinco quadros, quando acelerados juntos, pareciam quadros de um vídeo. Podíamos ver a mão lentamente erguer as tripas da criança, vimos os olhos dela focarem-se em seus assassino, nós até vimos, em dois frames, a criança piscar.O diretor de edição de som nos mandou parar, ele tinha que ligar para o criador da série e mandá-lo ver aquilo. Mr. Hillenburg chegou depois de 15 minutos. Ele estava confuso com o porquê de ter sido chamado ali, o editor continuou o episódio. Após aqueles quadros terem passado, toda a gritaria e todo som parara novamente. Lula Molusco estava apenas encarando o espectador, seu rosto estava na tela toda, ficou por três segundos.A cena afastou-se e aquela voz profunda disse “FAÇA”. Podemos ver uma arma nas mãos de Lula Molusco.Imediatamente ele coloca a arma em sua boca e puxa o gatilho. Sangue e cérebro bem realistas espalharam-se na parede atrás dele e em sua cama, ele voou para trás com a força do tiro.Os últimos cinco segundos do episódio mostrava seu corpo na cama, um olho pendurava-se para fora do que restava de sua cabeça, encarando o nada. Então o episódio acabou. Mr. Hillenburg obviamente ficou furioso com aquilo. Ele imediatamente quis saber o que diabos estava acontecendo. Muitas pessoas já haviam deixado a sala àquela altura, então apenas alguns de nós assistimos ao episódio novamente.Ver o episódio mais uma vez apenas colaborou para fixar mais ainda tudo na minha mente e me causar pesadelos terríveis. Me arrependo de ter ficado. A única teoria em que conseguimos pensar foi que o arquivo fora editado por alguém ligado ao estúdio de desenho. O CTO (N/T: Não sei o que pode ser =( ) foi chamado para analisar o que aconteceu.A análise mostrou que o episódio estava editado sobre um novo material, entretanto, o timestamp (N/T: Sequencia de números que mostra a data e/ou a hora em que um certo evento aconteceu) mostrava que a edição havia acontecido apenas 24 segundos antes de começarmos a ver o episódio. Todo o equipamento foi examinado por softwares e hardwares estrangeiros, assim como as falhas, como se o timestamp pudesse ter sido corrompido. Mas tudo parecia normal. Não sabemos o que aconteceu, ninguém sabe. Uma investigação ocorreu para tentar descobrir a origem das fotos, mas nada foi revelado. Nenhuma das crianças foi identificada, e nenhuma prova foi coletada dos materiais.
Nyan Cat.
Então, você conhece o "Nyan Cat", certo? O gato que parece um waffle passeando pelo espaço com a música mais cativante de sempre? Sim, ele! Bem, há uma parte maligna por tras disso.
Quando Nyan Cat apareceu pela primeira vez, o site "Nyan.cat" foi criado, era a mesma idéia, só o gato passeando pelo espaço. As pessoas se viciam nisso, e, eventualmente, havia um cronômetro para ver quanto tempo você pode assisti-lo. Mas um garoto em particular alegou que ele poderia fazê-lo por mais tempo sem dormir. Seu nome era Jim Sheif. Então ele fez o registro de "Nyaning por 5 horas e 56 segundos." Muitos tentaram, mas apenas um ganhou dele.
Outro cara chamado Michael Willis tentou ganhar dele. Ele assistiu o gatinho por 8 horas seguidas. As pessoas viram isso também. Ele sentou-se ali, como um zumbi apenas olhando para o gato bonitinho. Mas no dia seguinte após o registro, ele disse: "Há algo de errado com aquele gato."
Assim, Jim tentou pegar seu recorde de volta. Ele bateu o recorde por muito tempo. Como ele fez isso? Ninguém sabe. Mas ele disse que poderia ter ido mais. Mas seu raciocínio não foi mantido o seu segredo. Seu amigo próximo finalmente conseguiu descobrir. Ele disse que Jim afirmou que em seus minutos finais, ele disse que o cronômetro parou em 666 minutos e 6,6 segundos. Foi inacreditável.
Seu amigo próximo, Matt, foi ver se era verdade e, no dia seguinte, Matt o visitou. Entao aconteceu o pior. O cronômetro parou, perfeitamente, 666 minutos e 6,6 segundos. Mas havia mais. O bonitinho Nyan Cat ficou horrível. Seu rosto ficou azul e seus olhos ficaram vermelhos e o espaço inteiro atrás dele ficou vermelho. Havia fotos de pessoas mutiladas dizendo "Eles tentaram Nyan Cat". Então a música ficou horrivel, com os sons de pessoas gritando de medo. Matt estava absolutamente chocado, ele tentou dormir, mas sem sucesso. Em seus sonhos tudo o que podia ver era o rosto do Nyan Cat do mal. Insultando-o, e quando ele acordou, a música não saía da sua cabeça. Então Matt terminou tudo com o suicídio por enforcamento. No dia seguinte, Michael e Jim foram encontrados no mesmo apartamento, mortos. Com arranhões em seus abdomens que diziam: "Ninguém é bem sucedido ..." Os arranhões parecem ter vindo de um pequeno gato.
http://www.nyan.cat/star.php
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Usuario:666
Essa história foi contada por um homem que entrou no Usuario 666.
"Eu trabalhei para o Youtube em 2006. Eu era um funcionário ocupado. Um moderador deletou uma conta do Youtube. Eu perguntei o que era, mas ele não me disse. Fiquei me perguntando por que eu não tinha permissão para ir na página. Mas só então,
um dos moderadores me entregou um pedaço de papel com alguma coisa escrita sobre ele. Era um link.
Ele me pediu para eu não falar sobre aquele usuário nunca mais. Era um link de usuário do Youtube. O papel dizia,
'www.youtube.com/666.' Fui para casa depois do trabalho, e digitei no meu computador. Descobri que a
conta foi suspensa, por isso não me preocupei.
Mas, quando eu recarreguei a página várias vezes, algumas coisas mudaram. Todas as tags de vídeo mudaram
para as letras "X 666" e todo o texto na tela dizia '666 '. Pensei que alguém estava
hackeando meu computador, mas eu neguei. Só então, um canal apareceu. ele
se chamava 666. Eu olhei para alguns dos vídeos, a maioria deles eram loucos. Um vídeo mostrava
quatro bebês torcendo suas cabeças.
Eu decidi sair do vídeo e fui para o outro, mas um pop-up em branco foi mostrado. Eu cliquei
no botão em branco, e ele me levou para outro vídeo por 666.
O vídeo mostrou uma mulher se afogando em uma piscina de sangue e coisas nojentas acontecendo. Pensei que
isso foi nojento, então eu decidi fazer uma pausa no vídeo. Ele não me deixou, não
respondia. Decidi, então, fechar o Internet Explorer, mas ele não se movia. Eu também tentei ir
para outro vídeo, mas não queria funcionar. Eu achava que não havia nenhuma maneira de sair até que eu
pensei ...
"O botão de desligar! Claro! 'Decidi desligar meu computador
mas o botão não funcionava.
Toda a esperança se perdeu. Eu não podia sair do Explorer, e o vídeo continuava.
A garota no vídeo ficou olhando para mim, com sons aleatórios
e barulhos."
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Eu Sou
Eu sou aquele que faz você ficar a noite em claro com medo, com medo de se virar e de mover um único dedo pois acha que algo esta lá para te pegar, se eu quiser lhe pegar vai ser quando eu bem quiser e fingir de morto não vai adiantar nada meu amigo, acha que tentando pensar em coisas diferentes a noite vai mudar algo nada muda o fato de eu ainda estar lá eu estar de olhando poder tocar em você e você não me ver, eu posso estar nesse momento atras de você sua vida e sua morte estão em minhas mãos agora não preciso de facas,martelos,armas nem nada posso te silenciar agora com as minhas mãos e fazer com que parece um suicídio, acha que dormindo com seus pais, com o cachorro vai estar seguro ? errado você iria aparecer morto do lado deles oque só iria piorar para seus pais, tambem não adianta colocar o coberto sobre o corpo inteiro eu posso tirar ele rapidamente de sua mão.
Eu Odeio quando você reza pedindo ajuda isso é tão patético acha que algo vai descer do céu me destruir e te salvar ? as coisas não funcionam assim.Eu Adoro quando você corre o mais rápido possível no corredor escuro ou no banheiro de noite e principalmente quando esta lavando o rosto e tem que fechar os olhos,não olhe para traz agora eu posso estar ai mesmo olhando você ler esse texto no computador.Já Imaginou um dia você sozinho em casa usando o computador,comendo e vendo Televisão e derrepende ouve um barulho em seu quarto com a porta trancada e começa a ver coisas horriveis mas elas não iriam te atacar apenas te seguiriam, oque você faria ? cuidado quando estiver sozinho.
Eu Odeio quando você reza pedindo ajuda isso é tão patético acha que algo vai descer do céu me destruir e te salvar ? as coisas não funcionam assim.Eu Adoro quando você corre o mais rápido possível no corredor escuro ou no banheiro de noite e principalmente quando esta lavando o rosto e tem que fechar os olhos,não olhe para traz agora eu posso estar ai mesmo olhando você ler esse texto no computador.Já Imaginou um dia você sozinho em casa usando o computador,comendo e vendo Televisão e derrepende ouve um barulho em seu quarto com a porta trancada e começa a ver coisas horriveis mas elas não iriam te atacar apenas te seguiriam, oque você faria ? cuidado quando estiver sozinho.
Asmodeus.
Segundo seitas satânicas, a letra inicial de seu nome é parte integrante do acrônimo Baal, nome do deus pagão citado tanto nas escrituras sagradas do Torá (judaísmo) quanto na Bíblia (cristianismo), que se traduz nos nomes dos demônios Belzebu, Astarot, Asmodeus e Leviatã.
Asmodeus é normalmente representado como uma espécie de quimera, com asas e três cabeças: uma de homem com hálito de fogo, uma de touro e uma de carneiro, símbolos de virilidade e fertilidade. Porém, pode ser representado também como uma espécie de feiticeiro capaz de adotar a forma de aranha. Por se tratar de um humano que virou demônio e não um anjo caído, Asmodeus possuí o livre arbítrio, negado aos anjos, sendo considerado a Arma de Lúcifer para derrotar o Messias.
No folclore judeu foi amante de Lilith que á considerada a primeira esposa de Adão, anterior a Eva. Deixou o Jardim do Éden por sua própria iniciativa e se instalou próximo ao Mar Vermelho, juntando-se lá com Asmodeus, o que seria seu amante, e outros demônios. e também considerada simbolo da luxúria.
AShMah-Devah ou Asmoday, ou Asmodeus foi o "Arquiteto", segundo a Qabalah, do famoso templo de Shlomo, ou Salomão. Esta lenda nos afirma que Asmodeus foi aprisionado em correntes mágicas por Shlomo e impelido, talvez ameaçado por este sábio a revelar um segredo desconhecido até então; a existência e fonte de um mineral que permitia riscar a madeira como o diamante risca o vidro. É por isso que está escrito que no Templo de Shlomo não foi usado nenhum metal como pregos, serras etc e ele teria sido feito unicamente através de um engenhoso jogo de
peças encaixadas e firmadas umas nas outras.

domingo, 19 de janeiro de 2014
O número da besta ?
Você já deve ter ouvido falar e com um pouco de sorte até chegou a ler o Livro do Apocalipse. Com sua autoria relacionada a João, um dos discípulos de Jesus, o último livro do Novo Testamento relata uma série de acontecimentos que tomarão conta da Terra no fim dos tempos.
Entre os relatos das visões devastadoras que teve do fim do mundo, o profeta relata a chegada de duas bestas no capítulo 13. Nesse momento, o discípulo conta que as criaturas obrigam as pessoas a fazerem marcas em suas mãos ou testas – a famosa “marca da besta” –, sem a qual não conseguiriam comprar ou vender nada.
“Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis”, é o que diz uma das traduções do versículo 18, que encerra o capítulo. E a partir de então, crentes e descrentes passaram a associar o número "666" ao diabo e tudo o que está relacionado ao inferno e ao maligno.
Créditos: Mega Catter/Jake.S.Catter2.
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